Sobre o exercício da vaidade

para uma flor de alma leve

Flor, obrigada por seu carinho!Falar contigo é como se fosse a hora do recreio:me permito todas as traquinagens e brincadeiras que cabem entre nós.Obrigada pela oportunidade das gargalhadas, pelo aprendizado do exercício da amizade e da seriedade com que tratamos a alegria.

Obrigada por sua generosidade em relação aos elogios que faz a minha pessoa. Atribuo tudo que pareço ser aos seus olhos ao imenso carinho e amizade a mim dispensada, mas vá com calma que senão vão achar que sou praticamente uma Madre Tereza! Sou normalzinha meu bem, de carne osso e defeitos, todos, graças a Deus, administráveis.

Querida, sei que vibra e torce muito por tudo que faço mas não sou tão vaidosa ao ponto de achar que estou sempre acertando. Obrigada mesmo por sua energia positiva, sei o quanto me faz bem mas, não esqueço que ego inflado, vaidade demais cega e quero muito continuar merecendo seu apreço e consideração.

Fico feliz demais com seu carinho. Tenho a felicidade de ter amigos e amigas que cotidianamente alimentam meu coração e minha alma e são importantes demais todas as manifestações que recebo, mas não quero e não vou perder de vista quem sou e qual é o que penso ser a minha missão nessa dimensão:ser feliz e fazer feliz a quem comigo caminha.

Vaidade em excesso puxa a arrogância que puxa a soberba que puxa a desumanização. Na minha formação como ser quero sempre fazer o exercício da humildade e da simplicidade e preciso da ajuda de gente como você para me lembrar disso.

Um beijo Flor!!

Da série CARTAS PARA UMA FLOR...