De muito longe:

Não deves estranhar,mas sem querer, ou por-que forças misteriosas me empurram a fazê-lo,estou a dar noticias minhas.

Do muito que tenho aprendido, neste tão pequeno espaço de tempo,a ti o devo.Este invólucro terreno,que vai envelhecendo,continua a ter um espírito jovem. Virá um dia em que mercê da inevitabilidade do ser, se vão separar.

Ficará, levarei comigo, a ventura de ter conhecido alguém, que de tão longe, e ao carregar num botão, eu o sinto tão perto.

A confusão que de momento me atormenta,e eu não encontro razão para ela é a um tempo bem simples e tão penosa.

Fiel aos meus princípios, A educação que tive, vai sendo um peso para mim a maneira de te tratar. Dizes-me para usar o tratamento de "tu". Confusâo tremenda para mim. Duas letras separam afinal os dois termos, e para mim, diferença tão grande. Desculpa falar-te assim, mas o meu ser recusa-se a tomar tamanha liberdade.

Foste tu que assim o decidiste. Mas só eu sei quanto me custa aceitar. Não quero ofender a tua boa vontade, o teu empenho, o teu querer. Eu como te disse, só quero aprender. E vou aprendendo ,podes crer. O que eu não quero de maneira alguma é ser um peso um estorvo que mercê de um encontro nestas páginas venha a ser para ti.

É dentro deste espírito sincero e honesto,que peço me desculpes alguma falha que possa ter cometido .De modo nenhum eu quero ser quem não sou, por isso aqui estou esperando a tua compreensão.6/02/20010.

Quo Vadis
Enviado por Quo Vadis em 06/02/2010
Reeditado em 26/05/2023
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