Carta de um Ecologista

O assunto do momento é o meio ambiente, pois está cada vez mais claro para todos que o nosso planeta está passando por profundas e intensas mudanças, todas elas ocasionadas por nós, seres humanos.

Nos últimos séculos a população humana só tem aumentado, e numa proporção ainda maior tem crescido a nossa tecnologia, que nos disponibiliza inúmeras ferramentas que nos tornam capazes de alterar tudo à nossa volta.

No ritmo frenético em que a tecnologia avança, temos visto também o desaparecimento de plantas, animais e seus hábitats. Infelizmente, todo ano a lista de espécies de animais e plantas ameaçadas de extinção cresce mais um pouco.

As florestas tropicais, as savanas, os campos e as áreas de bosques estão sendo eliminadas; os brejos e pântanos estão sendo drenados e aterrados; os rios, córregos e riachos têm sido canalizados e bloqueados por represas. Essas alterações modificam as condições primordiais para a sobrevivência de plantas e animais silvestres.

Quando paramos para ver tudo isso, algumas pessoas chegam a desanimar com o poder destrutivo que o ser humano possui. Mas, vale lembrar que nem tudo está perdido, pois existe também uma parcela de nossa sociedade que está preocupada em contribuir positivamente para evitar que todos esses danos se agravem ainda mais.

Hoje, os governos de diversos países, com apoio de inúmeras instituições não governamentais e com a colaboração de cidadãos comuns têm feito a diferença em muitos aspectos.

Eu sou um amante da natureza; amo os animais, as plantas, os insetos e todas as demais formas de vida.

Não aceito ficar de braços cruzados só esperando resposta do governo. Quero fazer minha parte para ajudar a construir um modelo de desenvolvimento sustentável.

Sou admirador do trabalho das ONG’s ambientalistas, como o Greenpeace e a WWF. Sempre quando fico sabendo de uma campanha preservacionista, eu procuro colaborar.

Toda vez que vou comprar algo no supermercado ou na internet procuro por produtos e serviços que tenham algum tipo de certificação ambiental. Dou prioridade para empresas e marcas que se preocupam pela conservação da natureza.

Tenho procurado viver de forma ecológica. Por isso, adotei uma dieta vegetariana por acreditar que ela é melhor do que a dieta onívora. Sinto um enorme aperto no peito quando lembro que comer carne implica no sacrifício de outros seres sencientes como nós, seres humanos. Além do mais, basta você ver que na mesma área necessária para se criar uma única cabeça de boi é possível produzir uma quantidade exorbitante de grãos, frutas e verduras, o que economiza recursos naturais. Isso, a meu ver, pode resolver o problema da fome no mundo.

Sinto orgulho de viver numa época em que a sociedade está cada vez mais atenta para a necessidade de reduzir, reciclar e reutilizar o lixo.

Procuro influenciar as pessoas próximas de mim, tornando-as mais conscientes sobre a importância do engajamento no ativismo ambiental.

Tenho a esperança que juntos podemos fazer a diferença, construindo um mundo melhor para as presentes e futuras gerações !!!

Curralinho – PA, 04 de fevereiro de 2010.

Alexio Fineza

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Publicado no Jornal O Girassol, edição n. 283, p. 08, de 10/03/2010. Palmas – Estado do Tocantins.

Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

Giovanni Salera Júnior
Enviado por Giovanni Salera Júnior em 04/02/2010
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T2069890