Verso etéreo
Mistério onde divagas, aparece depois some...
Num piscar de olhos está aqui, está ali ninguém sabe...
Só sei do que deixas
Uma saudade cortante
Uma vontade incompreensível
De estender-me, mais e mais a ti
Como posso escrevê-lo em papel de rascunho, se é um verso etéreo?
Tu que és o vento que me amanhece
E que levas as minhas folhas em branco
Ao infinito...
Até perder de vista
E fico...
Tu divagas, as minhas folhas divagam, os meus versos divagam...