RÚSTICO

Diziam que eras um rústico.

Que nada!

Eras uma doçura.

Uma alma pura.

Deus te chamou.

No andar de cima foste morar.

Tem dias em que eu penso:

Ainda vamos nos encontrar?

Não havia como não gostar do amigo que tocava pandeiro.

Talvez hoje tua cabeça descanse num eterno travesseiro.

Ou fazes arte por aí?

Como eras arteiro!

Com teu bandolim, teu violão, com teu pandeiro na mão.

Zé. Estarás sempre guardado no fundo de meu coração.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 14/01/2010
Reeditado em 24/03/2011
Código do texto: T2029434
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