Castelo...Teu, meu, nosso...

Construimos um castelo, que chamamos de nosso mundo, isso acontece com o passar do tempo, e inerente a esta construção temos um caminho a percorrer e ao longo desta caminhada surgem vários factores que marcam esta nossa história, onde por vezes podemos encontrar-mo-nos sós, sentindo necessidade de um abraço, um carinho, de compartilhar... e em meio a esta loucura vagueamos pelo vazio deste castelo, mas que relativamente a situações passadas as muralhas a volta deste tornaram-se intransponíveis a priori... Surge a perda de identidade emocional, os porquês, quando, onde e como chegamos a tal ponto?

Mas ao caminhar, construa sim o castelo, que tenha a devida proteção, um belo jardim, e plante algo de cunho crucial, o amor, planta esta que deve ser bem cuidada, pois representa o próximo, Deus, e tudo de belo... e se cuidares realmente

, fortificando as raízes, que são a base de qualquer planta, de forma que entranhe pelo solo, marcando presença e tornando-se firme, de certeza que qualquer que seja a tempestade e ou situação anómala dentro deste âmbito, que possa aparecer, não será capaz de abalar o real desejo de ali estar, muito pelo contrário, deixará como aprendizado o quanto o solo acolheu a raiz, com o cuidado promovido pelo meio fenotípico, que combinado com as qualidades genotípicas, formentaral de maneira natural, inexorável a consolidação mais bela do jardim deste grande castelo...

E sendo assim a muralha intransponível deixa de existir devido a estabilidade que esta plantinha ao se ramificar pelo jardim espalha a proteção, sem parecer sumptuosa, mas sim delicada, acolhedora e susceptível a entrada dos bem vindos visitantes...