Lirio..agafieiros...
16.05.08
Sou um animal selvagem, que age friamente por primitivamente instintivo, embrutecido olhar para incrível obra de "arte" dos horrores.. é como dilacerar um bebê inocente ver seu sangue pingar no chão que você pisa, sentir seu sangue quente e reverter em frieza e cegueira..Em um simples ato compatível com a realidade a normalidade, provocar cóleras de que? infantilidade.., minha compreensão por instantes se transformou em incompreensão grotesca.. da qual não há incompreensão, fora a selvageria exposta em praça pública por um ser interno medíocre que está lá em algum lugar. Muitos admitem o questionado para a própria defesa falsa, ser bom sendo falsamente altruísta, sem o peso do feito feitos dito ditos... mas isso dói nas punhaladas de meu próprio punho, só os violinos me aclamaram hoje, no som celestial mirei as árvores, as poucas arvores sediadas nos muros sujos das máquinas frias, nas pessoas mortas que andam... só enxerguei as folhas levadas pelo sussurrar oculto para todos.. do vento urbano.......elas foram meu refúgio, o único...
Em poço escuro e umido há uma luz que brilha e reluz conforto, porém quando grito, escuto somente o eco de minha própria voz. Como se houvesse eu a compartilhar desde brilho quente e confortável, que transpira confiança.. mas estou só, é como se estivesse contando uma estória mais de uma vez...não sei porque insisto...
Cansei desta postura "pacífica de inércia", minha face de menina também não se fará efetiva não, me sinto agora recolocando uma armadura que estava empoeirada... como se as mãos calejadas de batalhas estivessem adormecidas e descansando, mas chega !!! isso se tornou real a necessidade de eu para eu. Quanto mais desafios e prejulgamentos me lançam, mas é a sede pela justiça justa (em seu parâmetro de verdade baseado na Verdade absoluta *empírica, pelo menos a que me deturpa em escala menor..?), e quanto mais tentam tomar-me o que é meu por direito, maior é minha força por lutar e proteger o que é meu conquistado, não por meras fraquezas convencionais, mas sim com tempo longo de dor.
Me dou o sofrimento e ansiedade, grande amor, agora que o tenho nem o mais alto poder.. me deixará sem meu lírio precioso, podem lançar flechas de aflição e dor em meu peito e ainda assim ficarei de pé, para receber a próxima, e outra..., e outra... me rendi, não o amor definido pelos poetas, não o definido pelos filósofos, ou o popular, isso “o” somente, o meio metafísico pode tentar explicar, porque é além de tudo, como se antes de tudo, e de todos já houvesse um selo escrito teu nome, em laço de ouro no ponto preciso de m' alma ....
Esta morada nunca estive, nesta morada relutei, em dar os primeiros passos, e o agora..sei que este guerra não há descanso, não acaba e traz a paz.....
*Este codinome, tem todo um significado quem quiser saber, estou a disposicao..