Estranho

Estranho. É tudo muito estranho. Diferente, distante, estranho. É irreal, surreal, é estranho. Ele nunca tinha ouvido tantas vezes essa palavra. Utilizar a terceira pessoa é meio patético. Sou também um pouco pateta, também um pouco estranho.

Coisas que nunca faria, esperanças revividas, mas há algum tempo perdidas. Noites, dias, de sonhar passou a esperar por uma nova vida – ou a querer voltar aos velhos dias. Estranho, muito estranho.

Estranho mesmo, como alguém já cantou, seria não me apaixonar por você – novamente, toda vez que olhar nos seus olhos. Seu sorriso ainda me encanta e traduz o que já senti de maior felicidade em mim – e gosto de conquistá-lo, de levá-lo ao travesseiro para dar de sonhar em paz.

Conquistaria a toda hora, por ambição ou por vaidade, só porque ele é o que mais se aproxima de perfeição que já fez sentido na minha vida – e isso não é estranho, isso é poesia, a qual encontrei de verdade em ti.

Se for pra dizer adeus, se despedir pra valer e abandonar de vez isto tudo, saiba que vai levar contigo a melhor parte de mim, mas isso é redundância: onde você vai já leva o meu melhor. E eu te amo, sempre te amei e tenho certeza de que sempre te amarei – e as outras serão sempre apenas as outras, enquanto você sempre será única. Geh El crip, pequena.

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você. Estranho, mas só um tiquinho de estranho!

Lucas Sidrim
Enviado por Lucas Sidrim em 22/11/2009
Código do texto: T1938381