André..........

(....) 23/11/2005

Tentei correr e não consegui, tentei chorar e as lágrimas ao caírem me fizeram esquecer você, totalmente ilusionado mas ao meu ser serviu. Com grande dor no peito e um grito preso na garganta, as palavras falaram para você ir embora, só nas palavras, pois meu espirito te acorrentava em mim.

Essa prisão solitária sempre foi minha melhor morada e meu carma é me rastejar sob o veneno entorpecente da fraqueza, meus punhos estão selados pela falta de força. Desisti à muito tempo de lutar e só fui perceber agora, deixo o inferno me levar. Vou injetar ilusões de alegrias em minhas veias para sentir algo, pois é como se estivesse morta.

Na agônia de continuar, o egoismo é dado como alivio para respirar. Se falar o que realmente quero e sinto, nunca vou deixar ninguém em paz, a paz que merecem os infelizes que passaram ou estão neste meu caminho tortuoso. Não é necessário que está doença que me ataca, atinja os prómixos compartilhadores dos segredos desta imunda alma que me habita e lhe escreve neste momento.

Estou recuando mais uma vez, o porém é que agora há um objetivo, não ser tema da pertubação de ninguém. Você nunca vai escutar o sopro do último folêgo que queria te revelar, nem ver o olhar trêmulo e suplicante que saem espontâneamente ao querer muito algo, e de meus labios, o beijo repreendido pela razão.

Minhas mãos queimam em lhe escrever palavras macias e doces, mas então que minha ...., esmorece nas lembranças de tuas palavras sofridas sobre mim, sempre que imagino o mau que lhe fiz, tenho vontade de abrir o chão e entrar dentro.

Não posso oferecer o que quer, nem à ninguém, precisava me desabafar um pouco, e me expresso melhor escrevendo do que falando, se tiver lido obrigado. Me perdoe, me perdoe por tudo e fique ciente de uma coisa, você é e sempre vai ser muito importante pra mim.

Depois, de quatro anos aqui está Cynno,aos meus 17 anos com minha alma foi escrita, agora publicada...por mim.