E-mail de Muluh.
Pasárgada, 12 de novembro , 2009.
Querida Ilram,
Este e-mail é uma carta: fica mais oficial—pelo menos é o que penso. Tenho três coisas para te dizer:
1.Achei aqueles pensamentos sem pé nem cabeça. Apesar de ter adorado muuuuuuito o do cachorro da ladra e o do amor cego. Deu um cacófato ( é este o termo certo?!!) no mor+cego. Ah! E também concordo que quem não sabe mandar não pode MESMO casar. Por que digo isto? Porque quem não sabe mandar acaba capachildo do outro, vais dizer que não?
2. Puxa! Quando te mandei aquelas fotos, nunquinha me passou pela cabeça que irias colocá-las aí, para todo mundo ver—e me achar horrorosa! Ilram, amiga que é amiga não faz coisas deste calibre—como diria tua tia (viste, até rimou!) Só imagino o que teu marido circunspeto—outra de tua tia—deve ter falado:
“A Muluh continua doidinha. Será que aquilo é o cabelo da hora, ou está usando uma peruca do Carnaval passado? Gosto dela, porém não acredito que devas entrar na dela. Procura uma foto melhor, mais comportadinha.” Não mente, foi ou não foi bem o que ele falou? A menos que tenha mudado muito. No entanto, como adoras provérbios, creio que ‘é de pequeno que se desentorta o abacaxi’. Hoje, não adianta mais, está já mais para urubu do que para pomba! Não deixa ele ler essas bobagens, porque gosto muito dele e, juro, que não quero ofendê-lo. Mas, vamos combinar, que ele é, para não dizer oura coisa, sério demais…
3. Nossa, espera um pouco para a história da roda. Faço terapia há anos e estou quase - quase abrindo a roda para o mundo. Nossa, credo! Juro que estavas ali para contar. Lembra bem que juraste, agora espera que te aviso. Podes contar outras aventuras…mesmo a daquele namoro platônico embalado por aquela música alemã Heimweh. Por alguns dias, NADA de roda.
Manda beijos para tua turma e , especialmente, para minha amiga—não vais ficar com ciúme, heim?—Chica Rejane.
Ilram te cuida!
Um beijo com aquele batom vermelho das fotos,
Muluh
PS.: Espero que coloques a foto que tirei do cactus: é meio parecida comigo. Tenho certeza!
Pasárgada, 12 de novembro , 2009.
Querida Ilram,
Este e-mail é uma carta: fica mais oficial—pelo menos é o que penso. Tenho três coisas para te dizer:
1.Achei aqueles pensamentos sem pé nem cabeça. Apesar de ter adorado muuuuuuito o do cachorro da ladra e o do amor cego. Deu um cacófato ( é este o termo certo?!!) no mor+cego. Ah! E também concordo que quem não sabe mandar não pode MESMO casar. Por que digo isto? Porque quem não sabe mandar acaba capachildo do outro, vais dizer que não?
2. Puxa! Quando te mandei aquelas fotos, nunquinha me passou pela cabeça que irias colocá-las aí, para todo mundo ver—e me achar horrorosa! Ilram, amiga que é amiga não faz coisas deste calibre—como diria tua tia (viste, até rimou!) Só imagino o que teu marido circunspeto—outra de tua tia—deve ter falado:
“A Muluh continua doidinha. Será que aquilo é o cabelo da hora, ou está usando uma peruca do Carnaval passado? Gosto dela, porém não acredito que devas entrar na dela. Procura uma foto melhor, mais comportadinha.” Não mente, foi ou não foi bem o que ele falou? A menos que tenha mudado muito. No entanto, como adoras provérbios, creio que ‘é de pequeno que se desentorta o abacaxi’. Hoje, não adianta mais, está já mais para urubu do que para pomba! Não deixa ele ler essas bobagens, porque gosto muito dele e, juro, que não quero ofendê-lo. Mas, vamos combinar, que ele é, para não dizer oura coisa, sério demais…
3. Nossa, espera um pouco para a história da roda. Faço terapia há anos e estou quase - quase abrindo a roda para o mundo. Nossa, credo! Juro que estavas ali para contar. Lembra bem que juraste, agora espera que te aviso. Podes contar outras aventuras…mesmo a daquele namoro platônico embalado por aquela música alemã Heimweh. Por alguns dias, NADA de roda.
Manda beijos para tua turma e , especialmente, para minha amiga—não vais ficar com ciúme, heim?—Chica Rejane.
Ilram te cuida!
Um beijo com aquele batom vermelho das fotos,
Muluh
PS.: Espero que coloques a foto que tirei do cactus: é meio parecida comigo. Tenho certeza!