Boa Sorte II
É com o pesar das balanças, ou não, que mais uma vez venho dar um ponto final. A história se segue há meses, com certas reviravoltas no seu decorrer. O problema é que todas elas foram sempre iguais. Das primeira vezes, eram coisas grandiosas. Mas depois de um tempo, tornou-se tudo o mesmo, a mesma rotina, o mesmo vai e vem. Isso desgasta.
E cansa.
Cansa que me vem a necessidade de expressar esse cansaço. Não me sairei tão bem como quando escrevi a outra, nos idos de 2007, mas tento mesmo assim. Talvez da outra vez, devido à inexperiência minha na ocasião, o texto fluiu melhor, mais sentimental e explosivo. Sim, eu também estava cansado, mas o sentimento de agora diverge um tanto quanto da outra vez. Ambas foram sim bastante intensas e por vezes amarga. Porém, não sei porque ao certo, agora me sinto mais fatigado do que decepcionado.
É cruel, o vai e vem de agora me causou muitas falsas esperanças que foram despedaçadas dali a poucas semanas que foram criadas. Apesar de tudo, o problema é unicamente meu. Eu que me preocupei com isso, eu que pensei o que pensei e cheguei onde cheguei. Ela não tem culpa. Pelo contrário, ela é inocente. Até demais.
Por essas e outras que achei digno o título que dei. Não só porque me remete a um período passado da minha vida, um outro caso com seus pontos em comum e outros tantos em total divergência. Mas também, porque é verdade - Boa Sorte, você precisará. Apesar dos pesares, eu quero que você seja feliz, se dê bem na vida, brilhe como quando por vezes o faz pelos corredores do IEL. Mas com a cabeça-dura que tem, só me resta mesmo desejar-lhe felicidades.
Porque, pra abrir os seus olhos, é preciso um esforço muito grande, estupidamente forte, o qual eu não fui capaz de fazer.
Boa Sorte.
Você precisará.