Para ensaiarmos algum progresso!
Extra! Extra! Extraordinário: aconteceu a micro-Saia, a mini-Saia, a Saia, a saída do aparentemente normal! Dane-se a dona da Saia – ousarão supor alguns desavisados! O fato é que a Saia (nome que repetiremos mesmo, para ficar gravado) foi afugentada por quase mil peças de roupas inumanas, animais, por manequins bestiais. Pena que a Saia não foi estuprada, não foi mutuamente orgiada – dirão as manchetes. O importante mesmo é que a Saia, agora, merece a devida atenção, então, vamos debater até o fim – escreverão cronistas, cartistas ou algum desocupado escritor-leitor (Eu). E no fim, aos pouquinhos, esqueça da saia: ela há de voar pela Janela, há de ser Sequestrada, há de esconder dinheiro em Roupa-íntima... E daí, pois, vamos falar de: cultura, preconceito, feminismo, televisão, educação, manifestação, futebol, buteco, cerveja, e no fim, de merda nenhuma... Voltemos a Saia? A Dona da Saia? Creio que não! Falemos da cultura de massa (ou melhor seria dizer política de massa, Piglia?), somos uma ultra-lucrativa “máquina de produzir lembranças falsas e experiências impessoais: Todos sentem a mesma coisa e recordam a mesma coisa, e o que sentem e recordam não é o que viveram.” Então, que raios de coisas estamos vivendo? O que pode significar ou realmente significa uma Saia? Às cucuias do nada com a minha opinião! Qual a Sua Opinião? Há algo para se fazer com Ela?
Uma Saia?