Desabafo
Telefonemas não quero mais
Dispenso as cartas, os convites e os planos
Não quero promessas nem pagamentos
Recuso as insinuações e o charme fútil
A casualidade que admirava vou evitar
Ah, e essa dor, não quero mais!
Não quero me apaixonar
Sei que parece mais uma revolta á toa
Sei que o amor é coisa boa
Mas falo sério quando digo que pra mim já não dá, não rola
Ouço as canções do Rei
Prefiro não acreditar
Tudo faz parte de um conto
Que não será real
O que vou fazer agora?
Eu não sei.
O que quero afinal?
Vou descobrir.
Mas agora preciso não ter o que perder pra me encontrar.