Adeus!
Adeus!
Quisera a vida ser tão bem-aventurada,
Mas cairei em minha jornada, por não saber...
Estou confuso, perdido, sozinho, derrotado e incompleto.
Alheio às coisas que passam e preso ao que não quer passar...
As dores caem correm livremente nas circunstancias
Mas o sentimento se confunde, se prende.
Já embarco ao mar e me vejo longe, mesmo aqui,
Sem sabe onde seguir. Já percebo que não vou para lugar algum,
Porem lugar algum é o tenho para voltar...
A vida passa, o tempo passa, e escorre entre meus dedos,
Todas as minhas esperanças...
Navego neste rio de lagrimas e sei que nem uma delas é minha.
Não consigo mais deixar as lagrimas saírem, e elas se prendem em minha alma.
Sozinho, nem sei chorar, nem sorrir...
O cotidiano já não é tão simples e me sinto refém do que nem imagino.
Óh espaço de dias que andam e dançam nos minutos nas expectativas,
Nas horas, e em cada passo que dou e me envolvo, vejo quão distante estou.
De mim e deste mar...
Quero me afogar nele, queria me entregar à tristeza, mas nem isso eu tenho conseguido.
Por quê?
Minha alma não me diz, e fico nesta estiagem de sentimentos...
Onde o tempo é despercebido e a coragem insignificante
E não interessa o que eu faça, o mar segue sem depender de mim...
Então adeus e que a vida te encontre, e te ensine a ser feliz...
Coloque os dois na mão pese o que lhe vale mais:
O amor ou medo.
Não me procure.
Te amo
E Adeus!