EU TE AMO






É madrugada. Não consigo dormir. Minha alma ainda se lambuza de alegria. E pensar que, neste instante, estamos em países diferentes, mas meu corpo reage como se ainda estivesse colado ao teu. Derreto numa mistura de paz e euforia. Existe algo infantil nisto. Muitas vezes, sinto que sou novamente uma criança, entregue ao prazer, num parque de diversões. E você ocupa meu desejo. Amar-te assim é sentir a excitação na montanha russa e o encaixe perfeito na mais remota fantasia.


Para meu completo deslumbramento este sonho existe. Basta um sinal da tua presença. E o corpo se lembra. Você está em meu inconsciente muito antes de conhecê-lo e por isso, o reconheci desde o primeiro toque. Eu sentia saudade de alguém. E soube que era você desde sempre. Esta história não começou ontem. E não terminará amanhã.


E o reencontro, cada vez mais próximo. Termino a frase quase sem respirar, na ânsia deste momento: teus olhos outra vez...


Se pudesse definir a reação química que ultrapassa o corpo para alojar-se no pensamento, no centro da alma. Algo que parece infinito porque sempre faz sentido. Há um mistério absurdo nisto! Você preencheu minhas lacunas com tuas perguntas. Se fossem respostas, nunca teríamos nos apaixonado. E esta história duraria apenas uma noite, onde dois estranhos, do nada, se esbarraram.


Gostaria que lesse esta carta como três peças de um quebra-cabeça onde eu se liga ao te: amo!



(*) Imagem: Google

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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 03/10/2009
Reeditado em 03/10/2009
Código do texto: T1845242
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