CARTA AOS JOVENS!
Jovem, o tempo corre a seu favor, submisso a seus sonhos e a sua força. Porém para aproveitar o seu momento, terás que entender que precisas viver na amplitude máxima de suas possibilidades.
Lembre-se que nenhum viver será marcante e profícuo se não for profundo e quando andardes nas profundidades das coisas, andarás bem perto dos teus limites e da dor.
No entanto, deve-se sempre ser profundo no sentir, no sonhar, no amar, no querer, no arriscar, no conceber, no desejar. Lembre-se que o profundo é tudo aquilo que lhe impõe riscos cada vez maiores, porém poderá trazer também as compensações mais generosas. Sua decisão de fazer é a chave que abrirá as portas e nunca espere encontrá-las abertas. É pelas portas que abres que os sonhos passam e se realizam.
Nunca faça das dificuldades suas barreiras, pois não são mais que obstáculos que terá que transpor. Configure-as, estude-as, entenda-as e verás que são sempre menores do que tua capacidade e tuas ambições. Elabore então um plano para vencê-las.
Nunca acredite que seus problemas possam ser resolvidos se ignorá-los. Não postergue a decisão de enfrentá-los, nem acredite em nenhuma solução mágica para eles. A solução estará sempre dentro de você e mais nada.
O resto é superficialidade que faz a vida monótona e vazia, de pouco brilho e sentido. Por isso lança-te ao mar, contra as ondas e riscos, pois em algum ponto encontrarás águas mais propicias e não tenha receio de manter vosso corpo queimado de sal, de sol e suor , pois serás saudado ao chegar a praia da vitória e tua decisão audaz será aclamada e motivará os outros, alimentará teu espírito e o fará ainda mais destemido e maior.
Se morto estiveres não será em vão, pois teu corpo ou teu fracasso, será carregado com respeito e o teu espírito será dos céus. Saiba que teu exemplo frutificará. Um dia entenderás que não deixaremos aos outros, nada mais que nossos exemplos. Lembre-se que as atitudes corajosas, sempre valem a pena e somente são grandiosas, quando a alma não se apequena.
Só não deves ficar à margem. Se ficardes, o teu espírito murchará como um sol encoberto e será varrido para as valas comuns sob o vento da indecisão e o frio do medo.