DONA PATROA

Já tem um tempinho que publico neste RECANTO DAS LETRAS e para sua ciência e de quem mais se interessar, quero deixar claro meu modo de me conduzir por aqui. Por educação e gentileza tenho por hábito retribuir a visita de quem me visita, hábito este recorrente e saudável entre muitos que aqui também publicam. Posso até demorar um pouco, por questões de tempo, mas faço isso com muito prazer e respeito a quem se deu ao trabalho de ler algo meu e comentar.Quando escolho, comento só o que gosto. Tenho email de contato disponível, pois muitos que me lêem e comentam não possuem cadastro de escritor neste site, pois eu, orgulhosamente, habito outros mundos.

Ao responder que retribuo vistas, comento só o que gosto e quem me comenta, quero ratificar o quanto dou importância a educação e a delicadeza. Destarte, mesmo que o RL seja um site literário, reconheço que se assemelha em alguns aspectos, a sites de relacionamento e certamente que muitos de nós faz amigos, encontra parceiros de trabalho e outras relações também se estabelecem, quero crer que mediadas pela prosa e a poesia que se lê por aqui.

Ter endereço disponível vez ou outra me faz vivenciar certas situações inusitadas, desagradáveis até. Uma delas é o seu email me prevenindo sobre o “caráter” de certo autor, que suponho ser seu desafeto ou um afeto mal resolvido. Já aconteceu de, também por email, me sentir “sondada” sobre outras pessoas, mas percebi o cheiro de encrenca e tratei logo deixar bem clara minha posição.

Não é nada agradável que “donas patroas” vigilantes de “seus” feudos amorosos, enciumadas talvez pelos comentários que eles fazem nos escritos de outras autoras se utilizem do artifício de “queimar” o dito cujo, fazendo a campanha do “CUIDADO COM ELE”, por email. De minha parte, fique tranquila. Tenho muito o que fazer, uma vida inteirinha para viver e anjo da guarda próprio, atento, vigilante.

Mas não vou deixar de dizer que acho o expediente covarde, humilhante. “Cuspir no prato que te comeu” como disse Affonso Romano de Sant’Anna lembrando um chiste do amigo Ruben Braga, é mesquinharia demais para um fim de uma relação de amor ou mesmo de um namorico inconsequente. Só tem capacidade de amar que tem, no mínimo, amor próprio, respeito por si mesma, o que parece não ser o caso.

Trate de resolver seu problema de alcova sem usar de estratégias que só depreciam, só degradam nossa condição de mulher. Rastejar, mendigar afeto é apenas digno de pena, não de mais amor por parte de quem quer que seja.

Meu email e, certamente o de outras tantas que você “ALERTOU” está disponível apenas para quem sabe o que significa respeito e não usa tais expedientes para declarar posse. E espero nunca mais ter que tocar nesse assunto.

Tenho dito.