Confissão

Sentia-me melhor em sua companhia, mesmo você me fazendo tantas perguntas; mas graças ao seu espírito e inteligência , terminei contando tudo que queria, gostei da maneira como conversávamos e do jeito suave que você me faz falar de mim.

As outras pessoas me achavam interessante. Elas gostavam de me ouvir falar, porque sou uma pessoa diferente. Você, entretanto foi capaz de ver o q havia de profundo em mim. Isso foi ótimo.

Mesmo com você estando tão distante, sua presença me acompanhava, por ruas praças e a todo lugar que eu estava só via você.

Quando disse que te amava algo mudou. A partir desse dia começou a ferir-me. E continuou me ferindo. Eu sofria. Depois “Perdão”, você dizia, “Não pretendia”, mas logo se esquecia e algo de brutal tornava a sair de sua boca.

Nada do que eu pudesse dizer ou fazer era capaz de impedi-lo, a agressão vinha e quase me matava e eu refletia : “Se aceito o sol, o calor e o arco-íris, preciso aceitar também o trovão, a tempestade e o raio”. Eu tentava , mas sentia que coisas importantes estavam morrendo dentro de mim. Minha alma não podia estar sempre resistindo aos constantes ferimentos e eu precisava resistir. Eu precisava me proteger de seus ataques, mas não consegui, me entreguei a você.

Quero que guarde para sempre estas minhas palavras como lembrança e também quero que saibas que as coisas mais profundas jamais mudaram a identificação que tive, o reconhecimento, a paixão tudo continua igual e continuará para sempre, mesmo que discorde há coisa na vida que são imutáveis assim como meus sentimentos por você.

Eu te amarei por toda a eternidade, como já amava muito antes de te ver e a isso chamo de destino...

Obs.: baseada Nas cartas de amor do profeta ( Kahlil Gibran)

Indhy
Enviado por Indhy em 15/08/2009
Código do texto: T1755001
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