Minha Alma

Uma Aranha silenciosa, em paciente movimento,

Eu marquei onde um pequeno promontório existe isolado...

Marquei como explorar o vago, vasto adjacente...

Ela lançou quarenta filamentos, para fora dela mesmo, desenrolando-os,

Sempre com uma velocidade incansável...

E você, oh minha amada, onde ficas cercada, separada em espaços de oceanos imensuráveis, incessantemente meditando,

Especulando o lançamento, procurando as esferas para conectá-los até a ponte segura, até os fios da teia...

Cozendo, arremessando, pegando em algum lugar, toda minha alma...