Desabafo ao A M O R ...

Eis que deixo aqui meu desabafo, que o faço pelo cansaço que a vida me deu. Um dia inocente me dei, iludida fui não por outrem , mas por mim mesma que cega pela paixão me doei.

Hoje passado tanto tempo, dias, meses, anos...Percebo-me livre dessa dor que a paixão me causou, mas com o coração trancado ao amor.

Tentei por diversas vezes me entregar, sentir o amor em toda plenitude, mas o esforço é em vão, meu coração permanece inalcansável, inatingível...

Quero tanto amar, me doar por inteira, ao ponto de dar bandeira, de me sentir livre e faceira...Eis que me envolvo mais até certo ponto, um envolvimento premeditado, controlado...consigo ser amada, ser desejada, admirada...mais minha emoção é limitada!

Chego a pensar que o amor não vai me tomar, que em meu coração não fará sua morada, pois que já longa a estrada, espero e nada.

Tenho passado os meus dias na procura infinda de um grande amor viver, busca inútil, pois o amor não se procura, ele te encontra quando quiser, permaneço em meu cotidiano aflita, querendo o amor viver...Uns me dizem que sou louca, pois o amor faz sofrer, não tô nem aí, não ligo eu preciso é viver!

Então deixo aqui meu desabafo, pois a vontade me consome com prazer,não importa como seja, como for, com quem for, só quero que aconteça, não vou usar de destreza para me defender.

Grito:

_ A M O R, Cadê você????

Ele me responde calmamente:

_ Quando eu quiser acho você!

_Vou fazer valer a pena quando eu te envolver!

Sigo em frente o meu caminho, utilizando de toda paciência, o que não sei se terá eficiência, por todas as filosofias, anos de terapia,que me disponho a ter, na espera infinda do AMOR, viver!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 03/08/2009
Código do texto: T1733737
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