QUANDO ME ENCONTRAR...

Quando eu me encontrar em minha confusão, talvez seja capaz de ver sem delirar em teus gestos e apelos.

Se eu me olhar no espelho no escuro de meu quarto talvez não veja mais suas marca em meu corpo, minha pele e tua ausência.

E quando eu conseguir me salvar em meio a minha própria confusão, saberei que embora sozinha eu possa estar segura longe de ti, pois vou aprender a me cuidar e me salvar de tudo isso, sim, acharei uma solução.

Entenderei que o amor é feito de visões bonitas, encantadoras, surreais e bastante doloridas e que esperar algo de alguém, é manipulador, é mesquinho e egoísta, as pessoas são como elas são ou elas perdem a essência e o encanto vai embora junto a lagrimas derramadas em discussões duras ou silêncios mortais como navalhas.

O amor naufraga, sim, ele adoece em obsessivas brigas desenfreadas, em ouvidos que ouvem, mas não escutam, em olhos que vêem, mas não enxergam em corações que amam, mas não sentem.

Triste não é desistir de Planos quando eles passam a machucar, é passar a vida inteira planejando sem se realizar, é passar a vida olhando, se procurando em algum lugar e não se achar, se perder em um olhar...