A DOR DE UMA SAUDADE de uma colega

Quem nunca sofreu de amor

Não sabe o tamanho da dor

Quem não tem coração de carne

Com certeza ri do desprezado.

Era um fim-de-semana como outro qualquer numa deserta praia da zona sul de uma grande cidade. Férias. Nada para fazer. Apenas amar.

Quando recebi um telefonema dizendo: Arrume suas malas e vamos sair para amar. - Pra onde? Perguntei. A estrda é o limite foi o que ouvi.

Não conhecia o sujeito apenas num momento de carnaval e segundos depois estava rolando o namoro.

A internet foi o veículo para minimizar aquele amor.

Passagem comprada, noivado acabado e lá se vai ela, aventurando-se.

Arrumou os cabelos, fêz depilação, comprou malas, roupas, enfim tudo do que se precisa numa viajem.

Ainda tentei impedir aquela insanidade. Ligou para a mãe e disse: mamãe aqui vou para um novo futuro e quando voltar serei uma nova mulher.

Vou recebida com pompas e ciscustâncias, hotel, noitada e nada.

Não entendeu nada.

Não rolou. Ela amarelou. O cara era simplesmente o cara. Um advogado muito bem conceituado, lindo. Récem saído de um namoro.

Ele, segundo ela a olhou com desprezo. Ela queria o tudo, ou dar o bote. Não conseguiu, voltou com o rabo entre as pernas.

Deu uma de gosotosa para todas as suas colegas como nemhum homem resistias aos seus encantos e deu-se mal.

Nunca substime o outro, seja simples como as pombas. Branca, linda e leve.