E POR FALAR EM SAUDADE...
Abro minha caixa postal e em um segundo identifico tua mensagem em meio a tantas outras. Você pensaria em olhos de lince? Imagino que é olhar de saudade. E a sensação que esta ausência é insaciável.
Será que se alimenta de vazio? Confesso, não quis abrir de imediato tua mensagem. Tive medo que quisesse se despedir. Ou ainda, algo mais triste: desistir.
Não leia nisto nada além de franqueza banhada em afeto. Sem cobranças. Quem cobra, julga e condena. Não sou ninguém para uma coisa ou outra.
Não há nada a ser esperado por justa causa, mas apenas por livre e espontânea vontade. Como toda grande e profunda amizade deve ser.
Entretanto se disser que não sinto falta das tuas poesias, minto. Claro que trago comigo a esperança de um breve retorno. E o desejo de que não prolongue demais essa distância entre meus olhos e tuas letras.
Tente ouvir seu silêncio. Escrevo sobre ele. Quanta vida se esvai sem tradução.
Meu poeta predieto, a palavra te espera. Não a abandone por tanto tempo. Sem tuas rimas o mundo fica mais estranho... Oco.
Traga o sentido e a liberdade de volta como o vento nas velas de um barco. Preciso mergulhar nessas águas e recuperar o fôlego. Minha alma, novamente arranhada, busca refúgio.
Tua poesia oxigena meu dia... E assim, a noite não pesa.
P.S.: Fiquei feliz com aquela notícia. E, sim, também estás sempre em meu coração.
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Abro minha caixa postal e em um segundo identifico tua mensagem em meio a tantas outras. Você pensaria em olhos de lince? Imagino que é olhar de saudade. E a sensação que esta ausência é insaciável.
Será que se alimenta de vazio? Confesso, não quis abrir de imediato tua mensagem. Tive medo que quisesse se despedir. Ou ainda, algo mais triste: desistir.
Não leia nisto nada além de franqueza banhada em afeto. Sem cobranças. Quem cobra, julga e condena. Não sou ninguém para uma coisa ou outra.
Não há nada a ser esperado por justa causa, mas apenas por livre e espontânea vontade. Como toda grande e profunda amizade deve ser.
Entretanto se disser que não sinto falta das tuas poesias, minto. Claro que trago comigo a esperança de um breve retorno. E o desejo de que não prolongue demais essa distância entre meus olhos e tuas letras.
Tente ouvir seu silêncio. Escrevo sobre ele. Quanta vida se esvai sem tradução.
Meu poeta predieto, a palavra te espera. Não a abandone por tanto tempo. Sem tuas rimas o mundo fica mais estranho... Oco.
Traga o sentido e a liberdade de volta como o vento nas velas de um barco. Preciso mergulhar nessas águas e recuperar o fôlego. Minha alma, novamente arranhada, busca refúgio.
Tua poesia oxigena meu dia... E assim, a noite não pesa.
P.S.: Fiquei feliz com aquela notícia. E, sim, também estás sempre em meu coração.
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net