Não te julgo folha mas te julgo Flor (mais uma carta de amor)
Não era pra você partir assim, sem saber o que eu ia dizer, sem saber dos meus sentimentos, foi tudo tão depressa, tudo tão repente, e eu fiquei sem saber o que fazer sem vontade de seguir em frente, pois você era minha direção, eu não via a hora de me declarar e vejo que o tempo está tentando apagar levar embora meus pensamentos, embora seja o vento forte, meu pensamento que agora esta vivo e fixo em você não são como folhas para que o vento o leve assim tão facilmente, mas você também não é nenhuma folha para que o vento agora possa lhe trazer de volta. Por não te julgar folha te julgo flor, mas porque ao desabrochar não foi em meu “chão” ou até em meu jardim. Tudo que podia ter feito por você eu sei que não fiz, acreditando que o tempo me traria você, mas no meu caso ele levou para longe de minhas mãos o que estava dentre meus dedos. Acho que sei agora o que o poeta pensava quando disse “ O tempo destrói tudo aquilo que não ajudou a construir”. Quero estar errado, aliás sonhando, Ah... Sonhando um pesadelo, contraditório, sim! Mas é o que eu queria que fosse, quem sabe seria uma premonição e eu ao acordar foste até ti e me declararia, pois parado não vou ficar se estiver sonhando, se estiver acordado quero estar segundos antes de tudo acontecer, para tudo dizer o quão é grande meu sentimento e não deixar você partir, caso não esteja sonhando, essa carta chegara em suas mãos antes mesmo que eu derrame minha primeira lágrima e você vai acabar de ler e eu não de chorar e se notar que o papel esteja borrado é que já estou chorando.