Nem tanto
Pode ser que sim. Pode ser que não.
Tudo tem explicação.
Tanto do seu lado quanto do meu.
Por que será que esbarramos nas reticências e não ficamos (tão mais fácil) no ponto e vírgula?
Da minha parte, sei por quê.
Quando faz sol demais e as risadas tornam-se calorosas, o vai e vem de notícias brota espontaneamente, nunca questionamos o motivo. Aconteceu e pronto!
Quando o céu torna-se sombrio, os olhos tornam-se fugidios e nos perguntamos:
- o que fizemos?
Sabemos a resposta antes mesmo da pergunta.
Não há nada. Nunca houve nada.
Apenas o relógio resolveu fazer o caminho inverso.
Aqui são 8hs, aí são 20hs.
A vida ficou de pernas pro ar em segundos.
Sinto frio, sinto calor, sinto solidão, sinto o ouvido cansado pelo vozerio ininterrupto...
Ora, dirá você, o que eu tenho com isto?
Nada. Ninguém tem nada com o que eu sinto ou deixo de sentir.
Mas, por acaso sabe que sou mutável devido às circunstâncias?
Sabia que choro quando tenho fome de leitura e não encontro nada que me sacie?
É a minha alma inquieta.
Tão inquieta que chega a inanição...
Sabia que sinto claustrofobia quando você some e fico sem notícias?
Ah! Peguei você, não é?
PS: Não tem jeito. Temos almas siamesas. Jamais irei ignorar você pelo sinto fato que te amo. Ah! Não fiz correção. Com erros ou sem erros, achei o máximo.