A culpa é sua!
É preciso assumir que já desisti de você várias vezes.
Foram tantos os momentos em que confesso, fiquei irada com você.
Já fui dormir jurando que não falaria mais com você, que enfim te esqueceria...
Quantas vezes acordei certa que não me incomodaria mais com sua existência e menos ainda com sua ausência.
Senti seu distanciamento em diversas e adversas ocasiões.
Alguns fatos sem a menor importância que você insistia em me contar exatamente quando minha vida estava em pleno caos, realmente me irritaram até os ossos.
Muitas foram as vezes que me vi explicando coisas claras, mas não sei porque raios você as via como grandes enigmas da humanidade.
Sei muito bem o quanto já te perturbei.
Tenho bem a noção do que sentiu de enjoos com minhas mesmices periódicas, minha insistência no mesmo assunto ultrapassado.
Perdi a conta de quantas vezes te contei o mesmo fato sem graça.
Na balança da chatice e da paciência os dois lados se equilibraram.
Mesmo que você também desista de mim muitas vezes, acabará voltando, assim como volto para você.
Quando o amor se estabeleceu entre nós surgiu um “não tem jeito” que perdurará para sempre.
Então, me ignore hoje... Amanhã será minha vez... Depois de amanhã, no máximo, estaremos nos derretendo no desespero de sabermos de nossas velhas notícias.
PS. Se existem muitos erros aqui, a culpa é sua! (lógico).