Uma conversinha com meu coração
Acabei de ter aquela conversa séria comigo.
Eu até me esquivei, todavia não podia fugir eternamente de minhas “burrices”. Então eu me perguntei: “Por que não digo logo que o amo?
O curioso é que deliro por ele e tenho sonhos em que lhe revelo meu amor (Por vezes sinto que vou morrer de tanta vontade de estar ouvindo dele meu nome). Porém me silencio, sempre. Como um sonho em que não o segredamos a outrem.
Estou em febre na alma. Ela delira em desespero para estar nos braços dele. Meu corpo queima de necessidade de sentir minha pele na pele amada.
E só tenho a coragem de deixar uma lágrima mansa descer por minhas faces. O gosto dela vem a minha boca enfeitiçando meus lábios com o nome de meu amor. E o murmuro intimamente como uma prece de devoção ao mais puro sentimento humano.
Estou louca de amor. Completamente apaixonada. Essa é uma verdade que sei de meu coração. Eu só me nego a revelar. Minha boca está chamando o nome dele agora. Não é fome de amar. É uma ânsia do existir. Sem amor não tenho como encontrar-me entre flores. Nem respirar os luares nas noites vazias. Só o amor injeta em meus olhos esse céu azul em dias nuviosos.
De um lado meu coração grita pelo nome dele. Do outro minha voz sussurra que tem medo... Mas eu o quero! Muito.
E se tenho medo, é de ouvir que ele não me quer...