MOISÉS CKLEIN.
MOISÉS CKLEIN, bom dia! Como a gente perde tempo com o tempo, como a gente perde tempo com o tempo que é nosso, todos agora estão com o tempo escasso, mas permanece escasso porque o tempo não dá trégua ele invade casas, ruas, alamedas, palácios, rios, lagos e mares, o tempo é amigo o tempo é companheiro de todas as horas, o tempo vem o tempo vai, o tempo escolhe seu tempo mesmo sabendo que vai chover o tempo está e é o que há de há, e o que há de não há, o tempo está no ar e o ar está no tempo de hoje em dia, já que eu tenho tempo eu leio e releio as palavras que porventura caem entre meus olhos e meu nariz o que diz seu jeito de ser palavra e ser tempo de palavra é ser a idiossincrasia que expõe a nós a vida que passa livre de nós e nós livre da vida e a vida responde séria o que devemos falar sério, você me fala depois que mordeu que era brincadeira não assopra e nem coloca analgésico apenas me diz que tudo foi brincadeira e continua brincando comigo de querer-querer, fica sempre me mordendo aos pouco e aos pouco vai tirando parte de mim para jogar fora se você pelo menos quisesse guardar em laboratório para estudo eu aceitaria, mas vejo você voraz, vejo você querendo sempre tirar de mim proveito, presente e futuro apenas tem na mente o desejo ardente de lutar por parte de mim sem agregar valor a nenhuma das nossas vidas, fico tonto, fico zonzo, fico absorto, fico louco e fico em mim eu fico assim coitado de mim que sou assim eu ainda tento me entender já que meu inconsciente está a cada dia ficando perdido entre o que quero e o que eu não quero, quero está e não posso, quero beija-la e você sai à francesa, quero está com você e você me diz que ainda não é tempo, fica aqui meus parcos momentos em que eu estou comigo querendo está consigo, estou aqui, estou ali, mas estou aqui perto de MOISÉS CKLEIN.