O jardim Murchou

Eu bem que poderia continuar me fazendo de cego, e continuar também me iludindo como das outras vezes, das inúmeras vezes em que acreditei nas promessas de que tudo mudaria que tudo voltaria a ser como antes, como quando ainda sentimos os cheiros das flores no quintal; mas não, dessa vez não! O jardim murchou, as flores secaram e os espinhos são evidentes, já feriram, já machucaram por demais, tanto eu, como você.

Pra que lutar e relutar sendo que é certo o que você quer?

Pra que corre sabendo que outra hora você voltara, e-a de sentir tudo de novo, pra que relutar sabendo que as flores voltarão a florir e os espinhos a lhe machucar quando for colher, pra quer mentir pra si mesmo, e os seus sentimentos.

Estou ardendo em febre de uma forma bem literária de se dizer, estou eu meu estado mais prolixo, abundante em palavras. Ilusão a minha acreditar que o que começa errado, poderia algum dia dar certo, ser certo; mas eu aprendi dessa vez aprendi e vou continuar aprendendo. Por mais que doa, por mais que eu sofra se já não sofri o suficiente ao seu lado, por mais que eu chore, se é que ainda tenho lágrimas, por mais que eu grite, esperneei, a vida continua, sempre continua... E quer saber, vou experimentar novos gostos, desfrutar novos sabores, sentir novos aromas, respirar novos ares! Vou amar, me amar, e ser amado de verdade, vou me permitir ser feliz.

Sendo assim o bom agora é dizer seja feliz, mesmo que seja um “não seja feliz, pois tua felicidade sempre estará ao meu lado” mais, amar é aprender a esquecer.

Quero alguém que me complete de uma forma incompleta só pra ter o gostinho de nos completarmos juntos. Não precisar entender afinal quem disse que esse jeito de amar, foi feio pra entender.

Thassyo
Enviado por Thassyo em 13/06/2009
Código do texto: T1647755
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.