MINHA MÃE POR MIM
Em trinta e sete anos de vida, minha mente não consegue registrar uma imagem de um gesto ou ação de minha mãe a qual eu possa me envergonhar.
Por outro lado, não há nenhuma, por mínima que seja, ação positiva por mim executada que não tenha, ainda hoje, o acachapante peso de sua inextinguível influência.
É por isso que, sem medo de errar, eu afirmo: em toda matéria de virtude, em qualquer exemplo de sapiência ou em qualquer modelo de bom proceder, essa caipira simples, de nervos de aço, mas coração de manteiga e cérebro de gênio será, em todo o planeta Terra, a minha maior e melhor referência de vida.
Oxalá, Deus conceda-me o privilégio de, sendo pai um dia, ser para o meu filho ao menos a sombra do que é a minha mãe para mim!
Na dedicação de um careta,
o amor de um maluco!