MINHA ETERNA NAMORADA, MEU BEIJO, MEU ABRAÇO.
Minha adorável rosa, nessa Sexta Feira dia 12, dia dos namorados, iremos comemorar mais um ano de vida juntos, onde, ficaremos relembrando dos momentos excitantes vividos nos dias de ternura, amor, cumplicidade.
Comprarei um buquê de íris brancos, uma camisola sensual, calcinha de renda preta, um perfume de halo suave e logo, no romper da aurora bem de manhãzinha, acordarei seu espírito de menina apaixonada, lhe chamarei para ficarmos no silencio do nosso cantinho, curtindo o som da cachoeira e o cantar dos pássaros luzindo de felicidade as nossas almas.
Beijarei sua boca rosada, declamarei as poesias dedicadas aos amantes, para rememorar os inesquecíveis momentos desse amor em pedacinhos de candura, pululando em cada abraço.
Sentirei a fragrância natural do seu corpo, deixarei ser seduzido pela imensurável beleza da sua face, ficarei deitado em seu ombro ouvindo as batidas do coração dizendo que me ama.
Pedirei aos anjos um coquetel preparado com as ervas do amor, cravo da paixão, orquídeas da candura, amora da cumplicidade, misturado com o charme incolor dos seus olhos, ali, fixos nos meus, magnetizando-me o coração abarrotado de amor para te dar.
Ouviremos das harpas angelicais as músicas do encantamento divino, enchendo a mente de reminiscências agradáveis nos empurrando para entrarmos nas águas límpidas da alegria, levitar nas ondas ultravioletas da compreensão, viajar pelas constelações da felicidade, pousando em cada ponto, onde, a paz estiver travestida de flor e esperança.
No flume corrente dos minutos, volvidos num só sentimento, entraremos nas pistas aureoladas do amor, seduzidos um pelo outro, deitaremos nos tapetes avermelhados da paixão, sorvendo exíguos goles dos vermutes do desejo, embriagar-nos-emos na suavidade dos segundos, onde, nossos corpos entrelaçados, amarrados pelos os laços mágicos do amor, suarão, despejando no ar o halo perfumante de cada beijo.
Na passagem real do tempo, abrandaremos as labaredas ardentes da palpitação, amar-nos-emos sem pudor, deixando o espírito gozar, viver calmamente os minutos de entrega dos corpos impregnados de sentimentos.
Na abundância dos beijos nos volveremos, rolando na cama acetinada de sensualidade, suspiraremos exauridos de tanto dançar sob o som sussurrante da ternura, ficaremos de mãos dadas, rostinhos colados, extasiadas pela munificente felicidade, que pulsa nos corações apaixonados.
Relaxados, sairemos em fim para brindarmos o dia consagrado aos românticos, sentaremos na sombra da flor de lótus, faremos um pic nic beberemos do suco do amor e no fremir da tarde, admiraremos o sol se escondendo nas montanhas, dizendo adeus a esse momento de imensa paz, onde, comemoramos o dia dos eternos namorados, declarando aos quatro ventos do mundo que somos amantes, amores de sentimentos infatigáveis... Meu beijo, meu abraço; Bravo.
Luiz Gonzaga Bezerra.