À FRANCESA

Não haveria você, de compreender agora o que jamais pôde... Também eu já desisti de levantar a outra face da moeda para ao menos estabelecer um parâmetro.

Não há!

Completa e absurdamente sem pé nem cabeça e se reparar melhor, o rio corre aqui ao lado, ladinho mesmo... Bastaria esticar o pé e a ponta se molharia.

Compreender o sentido do seu deserto? Ah, dificuldade essa que em minha frente é mais extensa que o mar!

Entender suas atitudes, se dar à sedes, arder a pele no tanto caminhar, para mim mais parece missão impossível, que algo a se cogitar.

Não dá... Simplesmente não dá.

Resolvo que sairei de mansinho, ou quase, pois que te dizer essas coisas já é ruído que faço, mas você não compreenderia se eu dissesse mais de perto, que simplesmente eu não vou ficar!

Naná Ilia
Enviado por Naná Ilia em 04/06/2009
Código do texto: T1632080
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