A DISTÂNCIA E A SAUDADE.
Imaruí, 02 de maio de 2009
Querida Tânia:
Minha Linda, hoje, o tempo se arrasta e passa diferente sem a tua querida presença, mesmo que seja na forma da presença virtual.
As coisas grandes que eu tenho para te oferecer, elas se tornam pequenas, pálidas e sem nenhuma expressão.
Pelo menos, é nesse instante que eu sinto o tamanho do amor que pode germinar em nossos corações.
Mas, eu sei que não é possível medir essa singularidade do amor, entretanto, posso aferi-lo com a minha alma.
Hoje eu estou triste, não sei se é porque faz frio ou, é porque estou só amargando essa distância que cismou em se estabelecer entre nós.
É verdade, pois até os passarinhos estão solitários e tristes nessa manhã, talvez eles também sintam saudades de ti ou, eu os influencio com a minha nostálgica dor.
Enfim, tudo se resume sem aquela expressão natural e linda, assim como eu gostaria de te descrever as minhas manhãs e os meus crepúsculos da cor da brasa.
Agora para mim o mar é uma gota, o vento é apenas um sopro e as flores são teimosas sombras entristecidas no meu jardim.
Acredito apenas que os teus lábios permaneçam como rubras rosas, entretanto, nessa minha dor de exílio, eu lamento porque eles se mantêm longe dos meus.
Eu que tanto os queria agora para afastar essa saudade, porque para mim, eles sempre serão lenitivos sagrados e lúbricos.
Ah, se eu pudesse me lançar em teus braços agora, esse mesmo mar, uma gota, eu o transformaria num oceano de amor.
Se me fosse possível nesse momento, o vento, esse sopro da manhã, eu transformaria numa suave brisa, para desalinhar os teus lindos cabelos pretos.
Perdoa-me, ó amada Tânia, por sentir essa saudade de ti e não sabê-la conter, mesmo sabendo que o nosso relacionamento ainda pode ser considerado adolescente e imaturo.
Mas essa dor não localizada, é provocada por essa obstinada distância, esse tônico amargo que terei de beber todos os dias, até o dia em que pudermos nos conhecer de fato.
E assim, por um instante, eu fico parado e contemplo as tuas fotografias, admirando a tua beleza, e aí, eu me conformo por saber-te antecipadamente minha.
Beijos!
Imaruí, 02 de maio de 2009
Querida Tânia:
Minha Linda, hoje, o tempo se arrasta e passa diferente sem a tua querida presença, mesmo que seja na forma da presença virtual.
As coisas grandes que eu tenho para te oferecer, elas se tornam pequenas, pálidas e sem nenhuma expressão.
Pelo menos, é nesse instante que eu sinto o tamanho do amor que pode germinar em nossos corações.
Mas, eu sei que não é possível medir essa singularidade do amor, entretanto, posso aferi-lo com a minha alma.
Hoje eu estou triste, não sei se é porque faz frio ou, é porque estou só amargando essa distância que cismou em se estabelecer entre nós.
É verdade, pois até os passarinhos estão solitários e tristes nessa manhã, talvez eles também sintam saudades de ti ou, eu os influencio com a minha nostálgica dor.
Enfim, tudo se resume sem aquela expressão natural e linda, assim como eu gostaria de te descrever as minhas manhãs e os meus crepúsculos da cor da brasa.
Agora para mim o mar é uma gota, o vento é apenas um sopro e as flores são teimosas sombras entristecidas no meu jardim.
Acredito apenas que os teus lábios permaneçam como rubras rosas, entretanto, nessa minha dor de exílio, eu lamento porque eles se mantêm longe dos meus.
Eu que tanto os queria agora para afastar essa saudade, porque para mim, eles sempre serão lenitivos sagrados e lúbricos.
Ah, se eu pudesse me lançar em teus braços agora, esse mesmo mar, uma gota, eu o transformaria num oceano de amor.
Se me fosse possível nesse momento, o vento, esse sopro da manhã, eu transformaria numa suave brisa, para desalinhar os teus lindos cabelos pretos.
Perdoa-me, ó amada Tânia, por sentir essa saudade de ti e não sabê-la conter, mesmo sabendo que o nosso relacionamento ainda pode ser considerado adolescente e imaturo.
Mas essa dor não localizada, é provocada por essa obstinada distância, esse tônico amargo que terei de beber todos os dias, até o dia em que pudermos nos conhecer de fato.
E assim, por um instante, eu fico parado e contemplo as tuas fotografias, admirando a tua beleza, e aí, eu me conformo por saber-te antecipadamente minha.
Beijos!