Carta ao filho de Vênus

Em algum lugar no céu, nas asas de Pegasus, sem querer saber o dia, o mês e o ano.

Tua amizade crescente, como uma linda rosa em botão, tu me ofertaste.

Quando se fez noite em meu viver, tu vieste me fazendo festa,

Trazendo-me tua alegria e teu querer.

Oferecendo-me o teu amor, querendo me amar.

Confundindo meus pensamentos, mas desatando nó a nó, os meus sentimentos

E mostrando-me que da flor da amizade, pode desabrochar uma nova flor, a do amor e da paixão.

Conspiração dos astros? Linha do destino?

Não sei... Não sei.

Mas passei a ver um novo céu, tão diferente e belo.

Em cada estrela fulgurante vejo o teu sorriso, o teu olhar, o vento que sopra traz o teu nome em solfejos aos meus ouvidos.

Meu coração acelerado, aquecido e flechado por você! Filho de Vênus!

Ah! Agora consigo entender! Por isso, estavam sempre o sol e a lua a alcovitar.

Percebi também que as borboletas cochichavam com as flores.

Os passarinhos? Sim! Todos a entoar cantos de amores.

A amizade desabrochando em um novo e belo sentimento, fazendo-me desejar, que esta distância, se transforme em milímetros.

Que eu possa sentir a textura de tua pele, que teus desejos me inebriem, e que esta tua boca, eu possa beijar.

Quando se fizer dia em meu viver, abrirei os meus olhos, encontrarei os teus, sentirei o calor do teu corpo, ouvirei e lhe direi... Amo você!

Poesia on line

Mote: A minha carta

23/maio/2009

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 23/05/2009
Reeditado em 24/05/2009
Código do texto: T1611097
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