Amamos a vida de todo modo, mesmo se ela for um tanto chata, e cheia de dificuldades.
Mesmo aquelas pessoas que vivem em condições, objetivas ou subjetivas muito dolorosas dizem que a vida é boa e que vale a pena viver.
Todos amam a vida com um amor incondicional, quero dizer que nosso amor pela vida não é muito criterioso nem determinado por fatores racionais.
É absolutamente impossível viver sem ter de enfrentar várias vezes por dia pequenos aborrecimentos e decepções, como o transito, pequenas doenças, o teme do coração que perdeu hoje, ou a pessoa que estamos paquerando não se interessa por nós e assim por diante.
O amor pela vida nos faz sentir vivos, importantes, e cheios de prazeres, mas parece triste que os prazeres só possam ser sentidos por certo tempo, ao menos em toda a sua plenitude, talvez essa seja a razão pela qual estamos sempre querendo prazeres novos, sensações diferentes, parcerias antes consideradas impossíveis.
E é por isto que não nos saciamos principalmente quando amamos os bens materiais, este amor faz com que sempre estamos querendo mais para voltar a sentir prazeres de coisas novas e que nos dêem à sensação de estarmos diante de uma perfeição maior.
Por isso temos que buscar o amor incondicional, amor espiritual, para podermos buscar o prazer, por o amor sozinho são paz e harmonia, e quando associado ao sexo, ganha as cores do desejo.
Por tanto a vida não tem sentido algum; mas não é proibido dar-lhe um, com isto temos o direito da escolha, mas a escolha tem de ser pensadas, construídas de nossa realidade, porque tudo que temos e que somos é escolha nossa.
DaiceSilvestre/13/11/2008
Daice Silvestre
Enviado por Daice Silvestre em 21/05/2009
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