Oceanos Pacíficos

Quando o sol se despede no horizonte,

Apresenta-nos a Lua, que lhe é representante...

Na escuridão, deixa-nos as estrelas,

Esbeltas e cintilantes, nos despertando à noite...

Mesmo às vezes nos parecendo fria e solitária,

A mesma nos compensa com a sua inspiração, nos transportando,

Muito além do infinito que imaginamos...

Uma energia nos invade, como se por encantamento,

Sentíssemos em nós a presença de cada astro reluzente...

Compondo-nos de uma força inesgotável, que adentra-nos o corpo,

Invadindo-nos cada partícula do espírito...

E numa leveza incontestável, visualizamos outros mundos,

Outras esferas, outros mares fecundos...

Onde barcos navegam sobre verdadeiros “Oceanos Pacíficos”,

Içando bandeiras de Fraternidade...

Onde os jardins são aos milhares, multiplicando as flores,

E por todo ar, inalamos os perfumes mais doces,

Nos deliciamos com os mais infinitos sabores...

O amor é o alimento, tanto mais puro quanto mais denso,

Das grandes águias, dos pássaros pequenos...

A tristeza é o mesmo Sorriso que esquecemos,

Vestida de palhaço, apenas substitui as lágrimas, tirando-as de cena...

Nesse fenomênico relicário,

As “crianças” são a genialidade adulta, a simplicidade pura...

À semelhança da cultura Anciã,

Que do afeto fez República...