Recomeçar, sempre, nao existe fim.

Oi,Mirella, que saudades.Parece uma eternidade a última vez que nos encontramos, mas lembro-me como se fosse hoje, naquela casa de praia, que embalados pelos murmúrio do mar, deitávamos em sua rede e a leve brisa nos assoprava.

Eu estava tão feliz, olhando as aguas revoltas do mar, ondas esbranquiçadas, gaivotas soltas nos ares, ao longe barcos perdidos na imensidão, via a terra o ceu e o mar se encontrando, ouvia as arrebentaçoes das ondas, mas os meus olhos teimavam em comtemplar tua face, rosada, olhos amendoados, boca vermelha cabelos negros e eu me perdia por querer apenas tentar encontar outra paisagem que fosse mais bela que voce. Que ledo engano, os deuses te esculpiram com uma beleza ímpar, fitava -me na delicadeza de seus gestos, na doçura de tua voz, na aveludade tez, macia como pele de pêssego,nao, nada era mais belo que você, pois copntigo eu podia falar, tocar-te, sentir-te e arrepiar-me com seus toques.

Como era doce poder sentir seus movimentos corporeos, como se fossem ondas, o teu calor como as areias, brancas e finas, seu beijo terno como a brisa, nao sei porque , Mirella, tudo acabou, mas como a natureza é renovada constantatemente, sei também que um dia a gente pode ser feliz de novo, nao existe fim, em nossas vidas estamos sempre num eterno recomeçar.

ulissespinto
Enviado por ulissespinto em 18/05/2009
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