O tempo da gente
Lucas se foi, foi por querer próprio, não quis o amor de Alice. Embora ela tenha lhe dito várias vezes do seu jeito mais puro que o amava.
Sem arrependimento se atirou com todas as faces: na poesia, na fantasia, no desejo, na vontade, na sensualidade, no riso, no querer bem. Por carência, por vontade de ter, de ser: o amor da vitrine, de dois, de luz e luares.
O desalento chega ao fim. Lucas não quer mais o seu corpo, nem sua alegria, nem sua voz quis ouvir para tê-la memória um dia.
Segue Alice, segue em paz que o teu coração não é de mágoa. Ele não quer desatenção, nem desesperança, nem confusão.
Tuas letras se darão por si só, com sentimento bom. Nas entrelinhas, na emoção, no dia-a-dia, feito canção. Coração de amor não desanima não!
Ah! O tempo da gente não aconteceu: partiu, desvencilhou, se perdeu – no adeus.