Ausente
Se eu pudesse dizer tudo que foi,
Codinome que chame,
Um sentimento sem nome,
O que se consumiu,
E o que realmente existiu...
E o que já não posso argumentar,
E ao menos justificar,
O que meus sentimentos não puderam entender,
Meus pensamentos não puderam refazer,
E hoje o tempo ensina a vida a responder...
E o que fazer com o que se sente?!
Com o vazio, com o ausente?!
O passado já não se faz presente,
Ah meu caro eloqüente...
Não tem a quem se culpar,
Apontar ou julgar,
E se ainda não buscar,
O que a vida não trará,
A minha alma vem a decifrar...