A ERMIDA DE RODEIO.
Imaruí, SC, 20 de abril de 2009
Nos caminhos do Bonja.
Amada Senhora:
Amanheceu!
E tu também amanheceste comigo nos meus pensamentos e, de repente, eu senti que estava acordando de um sono profundo, chegando de um sonho quase real que se desenrolava lá pelos caminhos do Bonja.
Eu sempre senti que aquele caminho silvestre, primitivo e encantador, assim como são todos os caminhos da vida, o Bonja, foi e continua sendo o caminho blandicioso e natural do nosso desmesurado amor.
Nada fará nos esquecer do idílio vivido naquele caminho, pois tu ainda povoas e permaneces docemente nos meus pensamentos, lépida e cheia de graça, assim como e quando fazíamos amor numa curva perdida desse mesmo caminho.
Eu confesso que nessa ocasião, encantadoramente tu te transformavas na minha mais linda e graciosa promessa de amor.
Nada me afastará de nutrir essa indizível lembrança, pois tu sabes perfeitamente que vivemos um verdadeiro sonho de amor e, naquela nossa árvore, ainda ecoa as promessas e as juras de amor que fizemos.
Inexplicavelmente nós vivemos um verdadeiro devaneio e, de certa forma, esse idílio passou a ser uma necessidade nossa, pois o vivemos com toda a intensidade que o sentimento exigia, por isso, ainda persiste em mim, o desejo imperioso de reviver aqueles momentos.
Minha deusa, a eternidade é como o tempo que nós conhecemos, não tem princípio e nem nunca terá um fim, por isso, eu pretendo levar comigo as deliciosas lembranças desse grande amor que vivemos.
Reconheço e confesso que sempre eu te amei, mas agora, se preciso for, eu darei os primeiros passos e farei alianças com o meu poderoso Ego, para ressuscitar o amor que foi comungado num passado ainda muito recente.
Creio eu que nós nascemos já sincronizados para palmilhar essa nova senda do destino, por isso e tendo em vista essa nossa singularidade, eu vou te aguardar às sombras da nossa inesquecível árvore.
Há um quê de hierofânico em nossas vidas, pois nos conhecemos defronte de um campanário, para depois refinar o nosso relacionamento na gruta da beata Albertina, naqueles saudosos dias, tínhamos a ermida de Rodeio como uma referência em nossos corações e, por fim, elegemos naquele enclave das montanhas a nossa árvore, o símbolo maior do nosso amor.
Juramos que jamais nos afastaríamos da senda do bom amor que nos envolvia, pois naqueles caminhos perdidos nas montanhas, inexplicavelmente a felicidade nos visitou graciosa e alvissareira.
Por várias vezes prometemos a nós mesmo ensejar um encontro naquelas encruzilhadas silvestres, quando teríamos ali como testemunhas, uma cachoeira de prata e uma montanha verde de promessas.
Nessa ocasião, nós ainda pretendemos conjugar todas as emoções contidas no peito, e assim, lacraríamos para sempre todos os nossos anseios na sinfonia quente de um beijo, essa linguagem inominável, universal e prazerosa do amor.
É certo que saberemos repetir esse santo ritual do beijo. E eu terei a oportunidade indizível de navegar os teus olhos verdes e sentir o teu abraço cheio de afeto, fluindo para mim, a energia cósmica que vibra naquelas montanhas.
Imaruí, SC, 20 de abril de 2009
Nos caminhos do Bonja.
Amada Senhora:
Amanheceu!
E tu também amanheceste comigo nos meus pensamentos e, de repente, eu senti que estava acordando de um sono profundo, chegando de um sonho quase real que se desenrolava lá pelos caminhos do Bonja.
Eu sempre senti que aquele caminho silvestre, primitivo e encantador, assim como são todos os caminhos da vida, o Bonja, foi e continua sendo o caminho blandicioso e natural do nosso desmesurado amor.
Nada fará nos esquecer do idílio vivido naquele caminho, pois tu ainda povoas e permaneces docemente nos meus pensamentos, lépida e cheia de graça, assim como e quando fazíamos amor numa curva perdida desse mesmo caminho.
Eu confesso que nessa ocasião, encantadoramente tu te transformavas na minha mais linda e graciosa promessa de amor.
Nada me afastará de nutrir essa indizível lembrança, pois tu sabes perfeitamente que vivemos um verdadeiro sonho de amor e, naquela nossa árvore, ainda ecoa as promessas e as juras de amor que fizemos.
Inexplicavelmente nós vivemos um verdadeiro devaneio e, de certa forma, esse idílio passou a ser uma necessidade nossa, pois o vivemos com toda a intensidade que o sentimento exigia, por isso, ainda persiste em mim, o desejo imperioso de reviver aqueles momentos.
Minha deusa, a eternidade é como o tempo que nós conhecemos, não tem princípio e nem nunca terá um fim, por isso, eu pretendo levar comigo as deliciosas lembranças desse grande amor que vivemos.
Reconheço e confesso que sempre eu te amei, mas agora, se preciso for, eu darei os primeiros passos e farei alianças com o meu poderoso Ego, para ressuscitar o amor que foi comungado num passado ainda muito recente.
Creio eu que nós nascemos já sincronizados para palmilhar essa nova senda do destino, por isso e tendo em vista essa nossa singularidade, eu vou te aguardar às sombras da nossa inesquecível árvore.
Há um quê de hierofânico em nossas vidas, pois nos conhecemos defronte de um campanário, para depois refinar o nosso relacionamento na gruta da beata Albertina, naqueles saudosos dias, tínhamos a ermida de Rodeio como uma referência em nossos corações e, por fim, elegemos naquele enclave das montanhas a nossa árvore, o símbolo maior do nosso amor.
Juramos que jamais nos afastaríamos da senda do bom amor que nos envolvia, pois naqueles caminhos perdidos nas montanhas, inexplicavelmente a felicidade nos visitou graciosa e alvissareira.
Por várias vezes prometemos a nós mesmo ensejar um encontro naquelas encruzilhadas silvestres, quando teríamos ali como testemunhas, uma cachoeira de prata e uma montanha verde de promessas.
Nessa ocasião, nós ainda pretendemos conjugar todas as emoções contidas no peito, e assim, lacraríamos para sempre todos os nossos anseios na sinfonia quente de um beijo, essa linguagem inominável, universal e prazerosa do amor.
É certo que saberemos repetir esse santo ritual do beijo. E eu terei a oportunidade indizível de navegar os teus olhos verdes e sentir o teu abraço cheio de afeto, fluindo para mim, a energia cósmica que vibra naquelas montanhas.