VENHA
Se quiseres amor, vem viver essa magia, curtir suas loucuras, descobrir seus segredos na dança sem fim dos corpos, estou aqui, esperando sua alma exuberante para juntos sorver os vinhos misteriosos da paixão.
Vamos enlaçar as mãos, sentir o sangue passando no calor dividido, untar os sentimentos num só, deitar na areia branca, beijar sem temer a fumaça do amor sufocando o peito.
Venha, tire os sapatos, entre na alcova do meu coração, sapateei no acolchoado dos meus sonhos, afague meus cabelos, sinta, meu suspiro apaixonado; minha boca colada em seus lábios sensuais. Encoste a cabeça no meu peito, ouça o marca passo do coração, escute a voz invisível desse amor, sinta-se acolhida, amada em todas as dimensões imagináveis.
Amor em transe, efusivo, adejando no seu mundo, falando de dentro pra fora, pintando seus traços nas telas da mente, aferindo a pureza deliciosa em cada toque das mãos.
Esse amor é teu, alteroso na sua existência, coligado com sua alma de mil encantos, apto a esquecer de tudo para viver o prazer de amar-te.
Juntos, nós provaremos dos manjares do amor, beberemos das águas mágicas da paixão, nas suas correntes banharemos os corpos cansados de brincar de amor, deitaremos nas sombras dos desejos alimentados pelo desplante dos nossos espíritos.
Brindaremos aos pequenos pássaros ali, pulando de galho em galho, cantando seus versos, testemunhando nossas loucuras, aplaudindo aos anjos por unir nossos espíritos e amarrar-los nos fios dourados do amor.
Quero estar sempre contigo, caminhando na contagem dos dias, ouvindo seus gritos de ternura, amando-a com meu amor em qualquer espaço, onde, couberem nossos corpos acostumados a rolar no verde das relvas e grãos de areia.
Luiz Gonzaga Bezerra.