Inquietudes do Ser.
Os diferentes cenários observados nas indagações da consciência e suas respostas provisórias oportunizam as reflexões sobre o Ser, sedento de viver, transcendendo o sujeito a constitui-se mentalmente em imensas abrangências compreendidos nos discursos oceânicos, simbolicamente conceituados nas compartimentações reticentes e incompreensíveis do subconsciente, dissolve e gera fragmentos reduzidos ao hiperindividualismo. Cada movimento fere as emoções com espinhos gratuitos e certeiros, as cadeias associativas fosforescentes do pensamento embaralham as emoções, ora prazerosante, ora na linearidade esperada, encontra-se em universos equilibrados dos cinco sentidos e muitas vazes participas das caladas reflexões singulares na escalada do desconhecido obscuro. Necessitamos respirar, clarificar dialógicas, pluralizar as vontades, acreditando que tudo posso na essência do amor e do sonho construtivo, ou mesmo, devemos somente quedar-nos satisfeitos com as possibilidades bem enraizadas dentro de nós próprios.
As respostas ditadas, lidas ou prontas, claramente não preenchem os requisitos necessários no desenvolvimento intrínseco das virtudes que exige paciência, coragem e sabedoria para o que pode ou não ser mudado, distinguir uma coisa da outra, requer ações de aprendizagem progressiva, firmeza e confiança à determinação de aprofundar os estudos por diferentes caminhos.
Não podemos encolher os ombros e, simplesmente ligar o sonho com a realidade, é preciso regar a inquietude subtrair as conveniências pessoais que nos apresenta por estarmos habituados a separar, em compartimentos completamente estanques e desertos da consciência. Diferentes momentos de lucidez revelam-nos emoções primitivas dilatando o mais profundo e infinitos personagens quiméricos habitantes reais do nosso Ser.