São Paulo, 28 de março de 2009.
Oi, Bia!
Eu gosto muito da sua escrita, leve e poética.Ao ler seus textos, acabei me identificando com eles e também me lembrando de episódios guardados em meu arquivo de memórias, na pasta de infâncias.E me deu vontade de experimentar contá-las também.Comecei com o “Cachorro-quente do Valdir” e já escrevi “Embrulha para presente, por favor” e “I see dead people”.Estou adorando! Em breve, postarei mais textos nessa linha nostálgica.
Agradeço a inspiração a você, querida Beatriz Cruz.Obrigada mesmo!
Eu também tive uma bicicleta que ganhou novas cores.Era azulzinha, linda, com cestinha, que anos mais tarde tornou-se vermelho-metálico como a sua era originalmente.A pintura ficou tão malfeita que perdi um pouco do encantamento pela magrela. Mas a sua, Beatriz, pintada de “verde-cocô-de-nenê” foi de arder..rs.Ainda bem que ela foi restaurada.
Meus irmãos são bem mais velhos que eu. Então, quando eu era criança, a mais velha já tinha filhos (fui tia aos três anos de idade) e o do meio namorava firme.Contudo, as brigas , as alegrias, as brincadeiras eram compartilhadas com meus sobrinhos.Hoje sou tia avó (minha sobrinha-neta, só para seguir na mesma linha, é mais velha que a minha filha...rs).
Quanto a ser “Maria-Chorona”, no meu caso era redundante.Eu era chorona e era Maria (aliás, continuo sendo..rs).
Coincidência ou não, hoje vou comprar um triciclo (totoca) para minha gatinha Heloísa.Ela tem uma versão sem pedais, mas agora que já está maiorzinha, pode passar para a próxima fase...hehehe...
Querida, muito bom escrever para você. Muito bom “receber” a sua cartinha.
Ainda estou curiosa sobre o exame de admissão.
Com carinho;
Maria Shu