JULIETA

Julieta

Eu sempre soube, desde a primeira vez que meu coração bateu ao ver-te, que nosso amor seria contra tudo, e talvez a todos, mesmo você não se preocupando com opiniões alheias, sempre tentei te preservar.

É curioso como não tenho pensado em outra coisa a não ser nessa ânsia que me tem tomado no peito, em querer ver-te, mesmo através de um vidro blindado.

Queria te sentir, pegar em teu rosto e olhar de perto essa menina que quando está triste, se isola.

Ainda guardo aquelas cartas com as mais belas poesias e juras tímidas de amor.

Ainda guardo aquela promessa de nos encontrarmos ao por do sol, onde poderei cantar-te uma música, aquela na qual soprastes aos meus ouvidos numa tarde de domingo.

Oh! Julieta! Que conseguiu resgatar meu coração, que a tão pouco estava perdido!

Oh! Como te amo! Mesmo que por palavras vindas de uma imaginação!

Quero ter-te por perto...

Hoje tive mais um devaneio, um medo de entregar-te minh’alma e desfalecer até mesmo antes de tudo isso acontecer.

Não consigo gostar-te pouco e isso é tão intenso que me desola, pois sei que estás léguas de mim e conter-me faz com que eu exploda intimamente e perca o juízo.

Não posso evitar em me lembrar dos poucos momentos que senti que tu me pertenceste e és por este motivo que escrevo pedaços de você, pedaços de mim, na tentativa de juntar-nos em textos, pois a minha mente já faz cheia de um VOCÊ, de um NÓS.

E onde eu puder gravar este amor, estarei fazendo, pois me reprimir não far-me-ia nem um pouco romântico, nem um pouco Romeu.

Com amor,

R.

Gabriella Gilmore
Enviado por Gabriella Gilmore em 18/03/2009
Código do texto: T1493484
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.