Renascimento do Amor

À um amor antigo

Sim, eu estava lá, sempre estive, você é que nunca me viu.

Eu te olhava sempre, com olhos prenhes de amor.

Quando você me percebeu já era tarde, eu não era mais livre, estava ligada à outros ideais.

Do amor que outrora havia sentido por você, restava apenas uma lembrança de momentos alegres, e imaginava eu, na minha vã ignorância que havia superado tudo.

Bastou um olhar teu, depois de sete longos anos de silêncio, pra que o tição que eu achava estar apagado, pensava que não teria mais forças de virar brasa, incendiar-se.

O amor acordou como um vulcão em erupção depois de anos adormecido, considerado morto por mim e pelos que estavam à minha volta e conheciam minha antiga paixão louca por você.

Em apenas uma noite, fui ao céu e voltei várias vezes, a morte pra mim naquele momento seria doce, pois estaria morrendo levando o prazer impregnado em meu corpo, marcado por um amor indomável.

E levaria a lembrança dos sussuros teus ao meu ouvido na hora do clímax: 'Eu sempre te disse meu amor...conheço teu corpo...teu prazer...'

Adormecida em teus braços eu sonho com a manhã que vem despontando e os desafios que ela traz consigo mas com você tenho certeza superarei, porque agora nada é tão importante quanto estar junto a você e tentar ser tão feliz quanto for possível depois de um hiato de quatro longos anos.

S2

Milena Campello
Enviado por Milena Campello em 27/02/2009
Reeditado em 27/02/2009
Código do texto: T1459603
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.