QUERIA! Quero! Não querer mais!
Queria saber amar queria saber sentir, as coisas que este mundo não sente as coisas que esta vida não me mostrou, queria saber rir das coisas mais tristes e me importar só do que me convém, queria saber navegar dentro de um ser, onde meu reflexo se encontrasse nele, tão puro e supérfluo é amor, o qual desconheço sem razão, do qual digo sem sentir do qual falo sem falar, sinto coisas loucas e minha alma já diz, tudo o que não é pra dizer, todas as coisas que eram pra mentir...verdades verdades e mentiras seres humanos hipócritas acham que com suas verdades serão fortes e valentes, mas acredito que mais vale a mentira do que uma verdade submissa, a verdade é um avesso de felicidade neste mundo onde não se conjuga mas o “nós” e sim o eu, o eu afundado na lama de uma miséria, que não se tem fim e se pergunta e agora? O agora já foi e o amanhã ainda será,coisas e coisas, vida e vidas, falando mentindo e seguindo assim vamos nós, vivendo ou não, crescendo e chorando feitas crianças velhas, que tentam amar até mesmo nas burradas feitas, que tentam achar que o mundo é perfeito, que tudo é lindo! É bom crer nisso, mas o realismo também pertence as nossas vidas! Então pq não o falar, pq calar a voz que quer gritar! Vida bandida? vida feliz?! Qual dessas frases nos pertence?! Acredito que as duas a cada dia uma é usada, seja na chuva seja no sol, seja contigo ou o eu sozinha... Querer, tentar e conseguir será que a vida se resumi nisso! Prefiro não crer, antes crer na certeza e que estarei viva amanhã, e que se eu me sentir mal, vou falar vou gritar vou chorar, vou ser feliz, terei a capacidade de dizer, eu fui eu fiz eu falei eu lutei, eu errei, mas eu? Acima de qualquer coisa, fiz o que queria ter feito!
Fernanda Chávez. Moreira.