-LEMBRANÇAS DE UMA SUICIDA-
O remorso não é a acusação da sociedade diante dos nossos
atos praticados, mas a consciência sussurrando todas as noites
ao se deitar.
Uma alma inquieta, aflita e atormentada por pesadelos que
seguem dia após dia.
Pesadelos tão reais que roubam o sopro da vida me lançando
nas sombras dos atos impensados.
É como gritar sem voz clamando o perdão que não se alcança.
Perambulando pelos vales sombrios, fugindo das criaturas per-
versas e sofrendo a dor da sensatez senti o amargo
Me acovardei e escolhi não prosseguir, assim me tornei refém
da loucura.
Entre lapsos de sanidade me vejo presa a tantas almas sofredo-
doras, portadoras das molestias mentais.
E enxego não o que os homens de branco dizem ser doença men-
tal mas seres frágeis e covarde para desbravar a vida.
Havera um dia que romperei os medos infundáveis e atravessarei
a alameda de marmore em direção a rua.
Não olharei os alto muros como a historia da minha vida, não me
envergonharei do meu passado e aceitarei o desafiou de viver.
Mas, agora coragem me falta, me vejo cometendo os velhos er-
ros.
Quebrando o contrato com Deus.
Preferindo a ilusão que a morte é o fim, mesmo sabendo que,
após, minhas atitudes serão cobradas.
Aterrorizada recuo diante da lamina reluzente, pensamentos per-
tubadores se agitam em meu ser.
Ouço vozes que me encorajam, mas anjos estão presente e me
acolhem.
Não suporto suportar esta sentença em que teima em resgatar
as vidas que desperdicei.
Parece um fardo pesado carregar esta missão de deixar a vida
prosseguir quando o mundo me parece um fantasma assustador.
Busco a morte e ela se ausenta me dando a oportunidade de evo-
luir como um ser filho de Deus.
Me debato pedidndo que o fim seja breve, peço entre lágrimas
que não me deixem duelando para existir.
Em vão, necessito do mundo carnal para cumprir minha missão
para que minha alma não mais sofra nos vales dos suicidas.
-CAMOMILLA HASSAN-
O remorso não é a acusação da sociedade diante dos nossos
atos praticados, mas a consciência sussurrando todas as noites
ao se deitar.
Uma alma inquieta, aflita e atormentada por pesadelos que
seguem dia após dia.
Pesadelos tão reais que roubam o sopro da vida me lançando
nas sombras dos atos impensados.
É como gritar sem voz clamando o perdão que não se alcança.
Perambulando pelos vales sombrios, fugindo das criaturas per-
versas e sofrendo a dor da sensatez senti o amargo
Me acovardei e escolhi não prosseguir, assim me tornei refém
da loucura.
Entre lapsos de sanidade me vejo presa a tantas almas sofredo-
doras, portadoras das molestias mentais.
E enxego não o que os homens de branco dizem ser doença men-
tal mas seres frágeis e covarde para desbravar a vida.
Havera um dia que romperei os medos infundáveis e atravessarei
a alameda de marmore em direção a rua.
Não olharei os alto muros como a historia da minha vida, não me
envergonharei do meu passado e aceitarei o desafiou de viver.
Mas, agora coragem me falta, me vejo cometendo os velhos er-
ros.
Quebrando o contrato com Deus.
Preferindo a ilusão que a morte é o fim, mesmo sabendo que,
após, minhas atitudes serão cobradas.
Aterrorizada recuo diante da lamina reluzente, pensamentos per-
tubadores se agitam em meu ser.
Ouço vozes que me encorajam, mas anjos estão presente e me
acolhem.
Não suporto suportar esta sentença em que teima em resgatar
as vidas que desperdicei.
Parece um fardo pesado carregar esta missão de deixar a vida
prosseguir quando o mundo me parece um fantasma assustador.
Busco a morte e ela se ausenta me dando a oportunidade de evo-
luir como um ser filho de Deus.
Me debato pedidndo que o fim seja breve, peço entre lágrimas
que não me deixem duelando para existir.
Em vão, necessito do mundo carnal para cumprir minha missão
para que minha alma não mais sofra nos vales dos suicidas.
-CAMOMILLA HASSAN-