relicários

Aqui estou eu novamente a escrever sobre a minha vida. Versos, eu estou carecendo de versos, meu mundo, meus poemas...

Dois mil e nove e quanta coisa aconteceu, quanta gente foi embora e eu aqui fiquei, quanta água rolou embaixo dessa ponte que se nomeia Vida. Com letra maiúscula mesmo, que é pra marcar a notoriedade e importância dessa mola mestra, que nos propulsiona a andar dia-a-dia nesse quebra-cabeças que o Criador montou. Minha Família, meu Amor, minhas amigas, meus amigos e eu. Fui e voltei, tentei ir embora e não consegui. Vi partir, vi chegar. Chorei e sorri. Dor e amor. Pranto e desencanto. Conforto e solidão...

Sentimentos antagônicos que mexem demais comigo, que mexem demais comigo... E sempre me encontro de um jeito só, pura solidão pra escrever... Não pertenço, talvez nunca tenha pertencido a esta condição de ser e estar como todos no meio de todo mundo, no meio do mundo. Dias que passam como páginas que são viradas e folheadas por tanta gente diferente.

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 08/02/2009
Código do texto: T1428734
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