UM dever me chama
Um dever me chama.
Eu não disse O dever, mas UM dever, assim mesmo, pois entendo que temos tantos deveres e ás vezes penso que nenhum, a não ser o de sermos felizes. Esse parece facil:
É só amar, perdoar (os outros e a nós mesmos) e seguirmos nosso coração. Porém, ao tentarmos escutar nosso coração, escutamos na verdade apenas a sua periferia; vulgo ego, e tal interferência nos desvia a atenção da essência, do cerne, da gema desse órgão, que nos conecta com o Pai maior. Então amamos de forma equivocada (nos apaixonamos - coisa do ego...), e não aprendemos a perdoar e fazer para o outro aquilo que gostaríamos.... blá blá blá..
Então sofremos e dizemos que Deus nos abandonou. Como pode se estamos fundidos a Ele pelo amor (Dele) que nos permeia a vida?
O dever que me chama agora é de ordem material (talvez esteja na periferia de meu coração... mas sei que nesse momento é o que devo fazer) e com isso deixei a expressão de minha alma, a escrita e a percepção magérrima que tenho da arte, a leitura adormecidos como ursos no inverno.
Tenho a sensação que a hibernação de meus sentidos está no fim e então voltarei, espero, mais maduro. Enquanto isso agradeço do fundo de minha alma o apoio, a preocupação e o incentivo para voltar que tenho recebido dos amigos que generosamente me acolheram nesse recanto.
Me senti no dever de escrever isso(olha o dever aí de novo) em respeito aos amigos que manifestaram terem sentido minha falta. LINDOMAR, VOCE DEVE SER O MAIOR "CULPADO" VIU? Talvez para justifica-la , se isso é possível, ou mesmo para não perder o vínculo.
Enquanto isso, convido-os a visitar ou revisitar textos antigos como Mestre aprendiz - Estranho - dia a dia da agonia (esses escritos em um hospital) ou gado e homem urbano (criticas sociais) ou ainda biscoito caramelo e chocolate(infantil) - algumas das facetas de alguém que busca na escrita uma especia de terapia do auto conhecimento.
UM grande abraço a todos.
Obrigado