...bom juizo!

Provérbios 3: 21 a 23 – “Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso; assim serão elas vida para a tua alma, e adorno para o teu pescoço. Então andarás seguro pelo teu caminho, e não tropeçará o teu pé”.

As pessoas, de um modo geral, vivem fazendo coisas e tomando decisões na vida a todo instante. Esses feitos e decisões que tomamos dão a noção de termos ou não obtido sucesso. Isso muitas vezes é chamado de prosperidade, quando o resultado for acumular bens e dinheiro. Se considerarmos que sucesso é ter bens e dinheiro, já estaremos pensando de modo errado, pois isso é privilégio de poucos. A grande maioria tem o suficiente para viver dignamente e outra grande parte nem tem isso, e não podem ser chamados de fracassados por esse motivo.

Mas, não escolhi este texto para falar de prosperidade nem de dinheiro, mas para falar de bom senso e juízo. O juízo em questão é o sentido de fazer as coisas corretas, sem trocar os pés pelas mãos, como diz ditado popular. O provérbio acima dá uma idéia de como Salomão valorizava o conhecimento como precedente de bom senso. Todos sabemos que ter bom senso é um bom começo, mas poucos sabem que este tem que ser embasado no conhecimento para ser bom.

Só existe o bom senso quando sucede o conhecimento. O conhecimento nos induz a não tomarmos decisões precipitadas e emotivas, pois podem levar a insucessos. Mas veja bem, a própria Palavra de Deus, através de seus escritores, entre eles o Salomão, dá a devida importância à busca de informações, ao conhecimento, e porque não dizer à busca de sabedoria. Você confiaria sua saúde a um médico que não tivesse cursado um bom curso de medicina? Ou, você confiaria uma causa importante a um advogado sem formação para tal?

No meio cristão parece que adquirir cultura e conhecimento não bate com servir a Deus, pois isso está mais para espírito, e sendo assim acha-se que o Espírito Santo vai resolver todas as nossas necessidades. A Palavra diz que o Espírito Santo nos fará lembrar e ninguém se lembra de nada que não faça parte de seu conteúdo, adquirido de conhecimentos, de sua aprendizagem.

Por isso enfatizo bastante a necessidade de nós, cristãos e não cristãos, buscarmos o crescimento de nossa bagagem de conhecimentos, quer sobre a Palavra de Deus como também sobre os assuntos que norteiam nossa vida aqui na Terra. Estamos totalmente dependentes de informações e conhecimentos para vivermos bem e termos sempre as melhores opções para decidirmos sobre qualquer assunto.

Interessante perceber: quanto mais buscamos conhecimento na Palavra, mais descobrimos que nossa vida precisa ser norteada pela sabedoria. É por ela que aprendemos a ser gente de bem, com bom senso nas decisões e com senso de justiça bem aguçado, afim de que tudo quanto fizermos seja bem sucedido. Ser bem sucedido significa fazer as coisas que estão de acordo com os princípios básicos de amor e justiça para com Deus e nossos semelhantes. O sucesso é conseqüente.

O Senhor disse uma vez que o povo erra por falta de conhecimento. Se traduzíssemos essa frase, numa linguagem popular, poderíamos dizer que nós fazemos muitas besteiras na vida porque desconsideramos a necessidade de aprendermos mais.

Depois de feitas as coisas, erradamente, não adianta chorar e dizer que Deus não está nem aí com o sofrimento das pessoas. Ele se importa e muito! Jesus é a prova maior disso. Mas, os nossos atos sem bom senso, com certeza, são os verdadeiros responsáveis pelos problemas advindos. O bom senso precedido pela sabedoria faz muita diferença nos rumos que daremos à nossa vida.

Deus abençoe sua vida e que você tenha um final de semana muito abençoado.

João Carlos

Boa leitura: http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/912034

João Carlos da Silva
Enviado por João Carlos da Silva em 09/01/2009
Reeditado em 08/02/2009
Código do texto: T1376149
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.